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Passados dois meses, Eduardo Leite nomeou apenas 30% das chefias do segundo escalão

Base têm mostrado descontentamento com demora para efetivação de futuros diretores

Foto: Divulgação Governo RS

Após dois meses de governo, Eduardo Leite (PSDB) nomeou apenas 12 diretores dos 40 da administração indireta, que compõem o segundo escalão. Nesta sexta-feira, Enio Bacci será oficializado como novo comandante do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (DetranRS). Nos próximos dias, Silvana Dalmás, ligada ao PSB, será confirmada como presidente da Emater e Ailton dos Santos Machado como novo mandatário da Ceasa/RS.

Até o momento, apenas o coronel Mário Ikeda foi mantido pela gestão tucana no comando-geral da Brigada Militar, assim como a perita Heloísa Helena Kuser, na direção-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Já os demais cargos continuam sendo administrados por nomes indicados pelo ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Alguns destes órgãos, são considerados estratégicos e podem pesar na balança para barganhar maior apoio político.

Por isso, aliados e líderes partidários de Eduardo Leite estão mostrando certo descontentamento com a demora para oficializar as demais nomeações. Caso não haja celeridade por parte de Leite, reflexos podem ser sentidos como a falta de apoio para aprovar a polêmica proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a obrigatoriedade de realização de plebiscito para a venda da CEEE, CRM e Sulgás. Os textos serão votados em abril.

A última direção efetivada por Leite foi a de Marjorie Kauffmann, à frente da Fepam, nessa segunda-feira.