Audiência define o fim do ‘Inferninho’
Aconteceu na tarde de ontem a audiência entre o Juiz da infância e juventude e a comissão do 31°Carijo da Canção Gaúcha, Ministério Público, vereadores Brigada Militar e PRE.
O juiz Luís Clóvis Machado da rocha Junior acatou parte dos pedido do ministério público, com destaque para o fechamento da área de acampamento denominada (inferninho).
Segundo o Juiz, o objetivo da medida e garantir maior segurança aos participantes, de forma que não prejudique o andamento do festival. “Buscamos sempre uma solução consensual, que não prejudique a ninguém e permita a realização do evento.
A realização do Carijo não está comprometida.
O evento em hipótese nem uma será cancelado.
“A maior celeuma que existe entre o MP e o Município é o acampamento denominado Inferninho, que por hora, e por ordem minha, está fechado, pela preocupação que nós temos com a integridade e segurança das pessoas, principalmente dos jovens e adolescentes”, declarou o magistrado.
As demais áreas de acampamentos do parque, estão liberados, desde que os locatários se responsabilizem pela prática de seus atos. Em caso de desobediência sobre a determinação do ‘Inferninho’, além de multa, todas as demais barracas podem ser fechadas.
Sobre à segurança de crianças e adolescentes, o Juiz deixou claro que menores de 15 anos somente poderão permanecer desacompanhados até às 22 horas. Já os adolescentes entre 15 e 18 anos poderão permanecer até 01h30 da madrugada. “A partir deste horário, em hipótese alguma, será permitida a presença de crianças e jovens menores de 18 anos desacompanhados”. A pena para o descumprimento é de aplicação de multa para o Município no valor de R$ 10 mil por criança, sem prejuízo de responsabilização do agente público responsável pela omissão, caso identificado.
Também ficou decidido que a circulação de pessoas com armas brancas e espetos fora dos espaços destinados para alimentação está proibida. A Brigada Militar e a segurança privada farão o recolhimento das armas, para evitar que tragédias tornem a acontecer.
A Brigada, a Polícia Civil e a PRE realizarão estudos, e um plano de ação, que deverão ser entregues até o dia 20 de maio. Já o a comissão organizadora do festival, deve apresentar no prazo de cinco dias, as cópias do edital de contratação da segurança interna e de vídeo monitoramento.
Por Sidnei Farias