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Pai do menino Bernardo é mantido preso pelo Superior Tribunal de Justiça



   STJ negou parecer favorável ao julgar recurso da defesa de Leandro/ Foto: Arquivo Pessoal

O STJ – Superior Tribunal de Justiça julgou nesta quinta-feira, 7, habeas corpus de Leandro Boldrini, pai de Bernardo Uglione Boldrini e um dos acusados da morte do menino em abril do ano passado.

O Supremo Tribunal Federal não acatou o pedido de liberdade feito pela defesa do réu. Anteriormente, duas liminares chegaram a ser negadas pelo STJ, uma em novembro de 2014 e outra em março deste ano.

O mérito do habeas corpus de Leandro Boldrini foi julgado pelo desembargador convocado do STJ Newton Trisotto, que também negou solicitação da defesa para mudar o tribunal de primeira instância da comarca de Três Passos para a de Frederico Westphalen.

Os ministros Leopoldo de Arruda Raposo, Felix Fischer, Gurgel de Faria e Jorge Mussi, da Quinta Turma, acompanharam o voto de Trisotto e foram contrários à mudança de comarca e ao habeas corpus.

Entenda o Caso Bernardo

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foi preso acusado de cavar o buraco para a ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e deverão ir a julgamento.
Fonte: Três Passos New