Um ex-colega do pai do menino Bernardo prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (17) como testemunha de defesa no processo que apura a morte do garoto de 11 anos, ocorrida em abril deste ano. O médico de 39 anos, que diz ter convivido com Leandro Boldrini em 2002, foi ouvido em Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul, pela juíza Lisiane Cescon Castelli.
Juíza Sarandiense atuando no caso Bernardo (foto Radio Uirapuru)
A testemunha era padrinho de Bernardo e disse que conversava com o menino pelo telefone, esporadicamente. Ele afirmou que a criança nunca se queixou sobre qualquer dificuldade que pudesse estar passando em casa.
A testemunha era padrinho de Bernardo e disse que conversava com o menino pelo telefone, esporadicamente. Ele afirmou que a criança nunca se queixou sobre qualquer dificuldade que pudesse estar passando em casa.
O corpo de Bernardo, de 11 anos, foi encontrado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele residia com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. Além do médico Leandro Boldrini, Boldrini, a mulher dele e madrasta da vítima, Graciele Ugulini, a amiga dela Edelvânia Wirganovicz e seu irmão, Evandro Wirganovicz, também são réus no processo. Os quatro estão presos e respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em depoimento, o homem relatou que o pai de Bernardo era um profissional responsável e competente e disse que ficou surpreso ao saber do caso, já que considerava o ex-colega uma pessoa tranquila.
Os dois tiveram contato pela ultima vez em abril deste ano, quando o menino estava desaparecido. Em uma mensagem de celular, Leandro Boldrini dizia que havia pedido ajuda da polícia para encontrar o menino. “Fizemos contato com o pessoal da polícia aqui em Cruz Alta para ampliar as buscas ao Bernardo. Muita fé. Esse ‘piá’ vai aparecer”, dizia Leandro na mensagem ao amigo.