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Oposição entra com novo recurso no STF para que Dilma seja investigada

Primeiro pedido para que presidente fosse investigada pela Lava Jato foi arquivado na terça

Primeiro pedido para que presidente fosse investigada pela Lava Jato foi arquivado na terça | Foto: Wenderson Araújo / AFP / CP
Líderes da oposição entraram novamente no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira , com pedido para que a presidente Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato. Desta vez, em audiência com o ministro Teori Zavascki, o PPS, PSDB e DEM pediram que a questão seja analisada pelo plenário da Corte.

Na terça-feira, Zavascki arquivou o primeiro pedido, por entender que a petição do PPS não indicou um representante legal para que o documento tivesse validade. Segundo o PPS, o impedimento constitucional para que o presidente da República seja investigado durante a vigência do mandato não pode ser aplicado na fase pré-processual.
No dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou a abertura de inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na Lava Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma. Ele explicou ainda que a presidente não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência da República.
No dia seguinte, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou que não há indicíos contra Dilma. “Dos fatos que constavam na delação premiada, não há sequer indícios que possam envolver a presidente da República. Nada há a arquivar, porque quando tem fatos narrados que não justificam a abertura de inquéritos, arquiva-se, como foi dito em vários arquivamentos referidos nas decisões do ministro Teori Zavascki”, disse Cardozo.
Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu pedido para o repasse de R$ 2 milhões do caixa do PP para financiar a campanha de Dilma à Presidência da República, em 2010. O pedido, segundo Costa, foi feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, coordenador da campanha presidencial de Dilma à época.

Fonte Correio do Povo.