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O que nos leva às compulsões? Marcelo Etiene

O ser humano evoluiu em sociedade.

Antes, no período tribal, eram todos mais ou menos providos dos mesmos bens e utensílios.

Havia porém, entre todos eles, o senso comum e um sentido de liderança, que por vezes se dividia entre a liderança espiritual – os xamãs, pajés, etc., e a liderança bélica.

Passado o tempo, e deixando de lado os grupos que ainda perduram nesta condição, as pessoas passaram a criar disputas por posses e por posições sociais.

Muitas delas obtiveram sucesso e iniciaram o processo de escalada social.

O problema que se criou está na mente humana.

Muitas, mas muitas pessoas mesmo, desenvolvem desejo pelo que não podem conquistar, possuir ou se quer comprar.

Seja da forma que for, justa ou não, isso é uma situação que gera o desejo das pessoas.

E muitas compulsões se caracterizam pelo desejo de possuir o que o outro cultiva ou cativa.

Não sendo capazes de entender o mecanismo que os leva àquela situação, o compulsivo se contenta apenas em ter, e após ter, ostenta.

Passada a ostentação dá-se o desuso e a desconexão deste desejo.

Ato de inveja e de egoísmo, a compulsão é destrutiva sob todos os aspectos morais e sociais e deve ser combatida individualmente, sendo um exercício diário.

Agir com comedimento e com consciência ajuda, mas é preciso olhar o que os outros constróem como estímulo ao nosso próprio crescimento.

Muitas vezes o número do vizinho não nos cabe.

Boa segunda.