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“O que lulismo conseguiu em 14 anos foi parir Bolsonaro”, dispara Ciro ao oficializar candidatura

Pedetista atacou Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) e criticou ideologização do debate público em evento em Brasília

Ciro Gomes e a companheira, Gisele Bezerra, na convenção do PDT. Foto: PDT/Divulgação

Terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), Ciro Gomes não poupou críticas a ambos os líderes políticos, nesta quarta-feira.

Em evento promovido pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) para formalizar a candidatura ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano, o presidenciável atacou os dois primeiros colocados da lista de intenções de voto e criticou o excesso de ideologização no debate público.

“Eles [PT] pedem para voltar. Vão fazer em 4 anos o que não fizeram em 14? O que o lulismo conseguiu em 14 anos foi parir Bolsonaro”, disse o pedetista. “Chamar um de comunista e outro de fascista não dá emprego, não coloca comida no prato de ninguém”, enfatizou.

No evento, realizado em Brasília, a homologação da candidatura teve aprovação unânime, com 250 votos presenciais e 30 on-line.

Durante a convenção, Ciro também prometeu “salvar a Petrobrás”, garantir a preservação da Amazônia, olhar para a educação pública, ciência e tecnologia e acabar com o orçamento secreto e o teto de gastos “no primeiro dia de governo”.

“O teto corta apenas investimentos no povo e deixa intactos os juros absurdos pagos aos banqueiros”, declarou o candidato.

Relembre

Depois de compor o antigo PDS, o MDB e o PSDB, Ciro Gomes migrou para o PPS, em 1996, e concorreu pela primeira vez à Presidência da República, dois anos depois.

Voltou a disputar em 2002.

Em janeiro de 2003, assumiu o Ministério da Integração Nacional.

O político deixou o ministério em 2006, mesmo ano em que se elegeu deputado federal pelo Ceará. Filiado ao PDT em 2015, depois de passar pelo PSB e pelo PROS, voltou a ser oficializado candidato a presidente, em 2018. Neste ano, ele tenta chegar ao Planalto pela quinta vez.

FONTE
Marcel Horowitz / Rádio Guaíba, com R7