Assim que nascemos somos bombardeados com expectativas.
O que será essa criança quando crescer?
“Médico!”, exclama o avô; “Será advogado!”, retruca a avó.
Os pais, orgulhosos, dizem que seguirá a profissão deles.
Claro que é basicamente uma brincadeira, mas com o passar do tempo essa esperança se torna uma cobrança e isso nos tira a opção de escolhermos.
Dizem que somos talhados para sermos isso ou aquilo, mas, surpreendentemente, às vezes isso muda e seguimos uma vocação.
O mais importante disso tudo é fazer as escolhas de acordo com aquilo que nos trará felicidade.
Vemos todos os dias, pessoas com mais de 50, 60 anos voltando aos bancos das escolas e faculdades por conta de um desejo, de um sonho ainda não realizado.
Da mesma forma, vemos pessoas envelhecerem da mesma cor dos arquivos de ferro que os cercam como criados-mudos e testemunhas cegas de sua infelicidade.
Seja como for, independente da sua idade ou condição, escolha ao menos um sonho, e ao invés de apagar uma velinha, acenda uma esperança em seu peito e realize.
O melhor que existe nessa vida, em qualquer altura dela é ser feliz.
Boa quinta.
Marcelo Etiene
