O primeiro dia útil
Passaram os fogos, os brindes, os votos e desejos de toda sorte; o ano engrenou a primeira marcha.
Um andar um tanto pesado, com o ritmo contrário ao das festas.
A vida deve seguir.
Aos poucos você vai se lembrando de que fez promessas que não cumpriu e não cumprirá, mas se permite fazer outras, como se o novo ano te desse um ‘salvo-conduto’ para uma outra existência.
Muitos vão fazer dieta até fevereiro – outros nem tão longe irão chegar; deixarão de comer carne ou gordura até o próximo churrasco exalar o cheiro no ar.
E de promessas não cumpridas em promessas que não irão se cumprir, iniciamos o novo ciclo ou meramente permanecemos no mesmo ciclo de sempre, com a diferença de que estamos em desgaste.
Faça promessas para um dia apenas; prometa-se por um dia apenas; perdoe-se por um dia apenas e dê sempre um passo de cada vez.
Busque a felicidade de se realizar com as pequenas conquistas diárias.
Escolha como metáfora uma estrada plana.
Não idealize suas conquistas como uma escalada.
Nelas vale todo o sacrifício, subindo e pisando nos ideais e também nas cabeças dos outros.
Nos seus sonhos e desejos.
Se o melhor da vida a gente faz em “off”, a melhor promessa é a que fazemos a nós mesmos, sem que ninguém precise saber.
Felicidades.
Boa segunda.
Marcelo Etiene