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O futuro do De Volta Para o Futuro não é hoje

O carro modificado De Lorean está pelo Brasil; até Rubinho Barrichello deu um rolê nele.
Comemora-se nesta semana o futuro que Marty Mc Fly (o personagem de Michael Fox) em De Volta Para o Futuro 2 (da série Back to the Future), teria ido, numa máquina do tempo.
O futuro de De Volta para o Futuro é hoje?
Se passa hoje.
Mas o filme de 1985 errou a maioria das previsões.
A trilogia de Robert Zemeckis foi um mega sucesso nos anos 1980.
Dois desejos inconscientes ali: na tensão da Era Reagan do medo de uma guerra nuclear, em que o pavio da Guerra Fria foi novamente aceso, queria-se voltar ao passado para corrigir alguns erros do pós-guerra.
E ir ao futuro para checar se estávamos no caminho certo.
Mas skate sem rodas, tênis que se fecham sozinhos e roupas inteligentes são ainda projeto para o futuro, não objetos do cotidiano do presente.
Se Mc Fly chegasse agora, daria um rolê numa velha bicicleta (analógica), estranharia a garotada com um visual de guerrilheiro tchetcheno e atentos a uma tela de bolso, que também é telefone.
Estranharia que carro é demonizado, que roupas velhas e descombinantes estão na moda, que em alguns estados a maconha é legalizada, enquanto o cigarro é banido e patrulhado como uma droga assassina.
Sem contar que um negro (o chapeiro do seu Dinner) é prefeito da sua cidadezinha, e outro,  presidente do País.
E vale a gozação.
Como a do site Junkee: