Lançado como uma unificação de programas sociais em outubro de 2003 para acabar com a fome no País, o Bolsa Família voltou à pauta nas últimas semanas. No início de junho, o governo federal retirou R$ 83,9 milhões que seriam usados na plataforma para destinar à Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência. A medida atinge os recursos previstos para a região Nordeste do País e causou críticas no Congresso por ocorrer em um momento em que muitas famílias estão sem fonte de renda. O dinheiro será utilizado para comunicação institucional, ou seja, para fazer publicidade das ações da gestão.
Além disso, o ministro da Economia Paulo Guedes sinalizou que o governo deverá substituir o Bolsa Família pelo programa Renda Brasil logo após o fim da pandemia do novo coronavírus. Segundo congressistas que participaram de reunião, o titular da pasta afirmou que a iniciativa será um programa de transferência para os mais vulneráveis e será mais abrangente do que o atual. A ideia é incluir até informais identificados pelo governo Jair Bolsonaro e hoje são beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600. Com Eric Raupp.
Correio do Povo