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“Nós vamos cuidar disso”, diz Trump após novo teste de míssil norte-coreano

Países cobram mais sanções contra regime de país asiático e diplomacia americana afirma que opções diplomáticas “estão na mesa”

Trump fez ameaça velada à Coreia do Norte | Foto: Jim Watson / AFP / CP

O presidente americano, Donald Trump, enviou uma dura mensagem à Coreia do Norte, após o mais recente teste do regime com um míssil balístico – o primeiro desde que o chefe da Casa Branca recolocou Pyongyang na lista negra de países que patrocinam o terrorismo. “Nós vamos cuidar disso”, afirmou Trump, em declarações na Casa Branca, deixando a ameaça pairar no ar, sem maiores esclarecimentos.

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O secretário americano de Defesa e chefe do Pentágono, general James Mattis, disse que o ensaio realizado pela Coreia do Norte representa uma ameaça para todo mundo. De acordo com ele, o míssil norte-coreano “chegou mais alto que qualquer outro lançamento que realizaram antes”. O míssil disparado nesta quarta (terça no Brasil) teria viajado 1 mil quilômetros e caído na zona econômica exclusiva (ZEE), informou o ministério japonês da Defesa.

O alto chefe militar americano disse que o esforço de investigação e desenvolvimento empregado pela Coreia do Norte para construir mísseis balísticos pode “ameaçar qualquer lugar do mundo, francamente”. Em resposta ao ensaio balístico, conforme Mattis, o Japão lançou mísseis “para estarem certos que a Coreia do Norte entenda” que seus mísseis possam ser derrubados pelo governo de Tóquio.

“O que é certo é que há um esforço contínuo de construir uma ameaça com um míssil balístico que coloca em risco a paz mundial, a paz regional e o próprio Estados Unidos”, apontou.

O secretário americano de Estado, Rex Tillerson, salientou que “as opções diplomáticas” para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam “sobre a mesa neste momento”. Ele fez um pedido à comunidade internacional a “tomar novas medidas” à margem das sanções já aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, “incluindo o direito a proibir o tráfico marítimo de bens da e para a Coreia do Norte”.

Abe: “Isso não pode ser tolerado”

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou de “ato violento que não pode ser tolerado”, o disparo de um míssil, efetuado pela Coreia do Norte na madrugada de quarta-feira e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU, que ocorrerá nesta quarta.

“Nunca cederemos ante nenhum ato de provocação. Reforçaremos nossa pressão sobre Pyongyang”, declarou Shinzo Abe à imprensa.

O Japão “seguiu totalmente” a trajetória do míssil, declarou Abe. “Protestamos fortemente.” Ao disparar o míssil, a Coreia do Norte não levou em conta “a vontade forte e unida da comunidade internacional de alcançar uma solução pacífica”, destacou o premiê, que pediu mais sanções contra o país vizinho.

Correio do POvo