Enquanto o Supremo Tribunal Federal brasileiro decide se é possível que alguém tatuado seja barrado em concursos públicos, outros países discutem se pessoas tatuadas podem chegar à Presidência da República.
Depois que o blog anunciou a ação movida no STF e que julgará se a PM de São Paulo agiu constitucionalmente ao barrar um candidato por ter a perna tatuada, o colega Júlio Filho, repórter desta Gazeta, deu uma dica curiosa.
Na República Tcheca, em 2013, um sujeito com 90% do corpo tatuado foi candidato a presidir o país. E até não se saiu mal: Vladimir Franz fez 350 mil votos, o que lá significa mais ou menos 7% dos eleitores.
Ao jornal britânico The Guardian, Franz disse que suas tatuagens são meramente arte corporal e que a eleição não é um concurso de beleza. “Uma tatuagem é um sinal de livre arbítrio e não prejudica a liberdade de nenhuma outra pessoa”, disse ele.
No Canadá, o primeiro-ministro também tem uma tatuagem no braço. Justin Trudeau, de 43 anos, explicou aos eleitores que se trata de uma tatuagem da tribo Haida, com um corvo e o planeta Terra.
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