Em culto, presidente voltou a defender a legalização do garimpo no Brasil
O presidente Jair Bolsonaro comentou neste domingo as mortes ocorridas em ataques a tiros nos últimos dias nos Estados Unidos, mas repetiu que o desarmamento não é a saída para evitar esse tipo ds tragédia. “Eu lamento, e já aconteceu no Brasil também”, afirmou, ao deixar o Palácio do Alvorada. “Mas não é desarmando o povo que você vai evitar isso. No papel, o Brasil é extremamente desarmado e já aconteceu coisa semelhante aqui.”
Ocorreram três ataques a tiros nos EUA nos últimos dias, nos quais 34 pessoas morreram e outras 53 se feriram.
Também neste domingo, durante culto evangélico, o presidente voltou a defender a legalização do garimpo no Brasil: “Fizemos uma pesquisa e 70% das pessoas é contra legalizar o garimpo. Mas é preciso conhecer a realidade daquelas regiões. Vão continuar existindo na Amazônia garimpeiros que só sabem fazer isso. A legalização vai dar dignidade a eles”, defendeu, em discurso de mais de meia hora, na celebração de 25 anos da Igreja Apostólica Fonte da Vida.
Na ocasião, Bolsonaro voltou a dizer que o governo irá questionar contratos firmados por administrações anteriores para estrangeiros explorarem minas de nióbio no Brasil.
Para o público da igreja, Bolsonaro disse que o advogado-geral da União (AGU) “é pastor e terrivelmente evangélico”. O presidente já afirmou diversas vezes que pretende indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu sou terrivelmente cristão”, completou, sob aplausos do público.
Bolsonaro lembrou também que sua primeira viagem oficial neste ano foi para Israel e apontou que o escritório de negócios do Brasil em Jerusalém estaria quase concluído.