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“Nada impede” Lava Jato de investigar Alckmin, afirma PGR

NEW YORK, EUA, 15.05.2017 - ALCKMIN-NEW YORK - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin durante evento de celebração dos 15 anos da Sabesp na Bolsa de Nova York (NYSE) na sede da New York Stock Exchange nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 15. (Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress)

Ação sobre suposta verba de propina da Odebrecht foi enviada à Justiça Eleitoral pelo STJ

Ação sobre suposta verba de propina da Odebrecht foi enviada à Justiça Eleitoral pelo STJ | Foto: José Cruz / ABr / CP

Se os procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo tiverem informações que possam levar adiante investigação sobre atos de corrupção ou outro crime praticados pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), “nada os impede de iniciar uma apuração criminal sobre os fatos”. A declaração é da Secretaria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República, por meio de nota na noite desta quinta-feira.

“Os procuradores também podem solicitar o compartilhamento de informações junto à Justiça Eleitoral, para onde o inquérito foi encaminhado por decisão do Superior Tribunal de Justiça”, assinala o comunicado. O posicionamento foi dado após a ministra Nancy Andrighi, do STJ, enviar nesta quarta-feira, à Justiça Eleitoral de São Paulo, a investigação sobre o ex-governador, citado por delatores da Odebrecht.

O tucano é delatado pelo suposto envolvimento de seu cunhado, Adhemar Ribeiro, para pegar R$ 10,7 milhões do setor de propinas da empreiteira. De acordo com o STJ, as informações disponibilizadas ao ofício do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, em relação ao inquérito ‘referem-se especificamente à alegação de recebimento de dinheiro para campanhas’.

Em novembro de 2017, Mariz Maia requereu ao STJ a abertura do inquérito contra Alckmin. A investigação foi solicitada com base em informações prestadas em colaborações premiadas tornadas públicas em abril do ano passado. As investigações correm sob sigilo. As referências a Alckmin eram no sentido de que o político teria recebido contribuição para campanhas eleitorais de 2010 e 2014, e que os recursos não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral.

Correio do Povo