Discussão sobre proposta do governo estadual ocorreu na manhã desta quinta-feira
O prefeito de Candelária e presidente da Amvarp, Paulo Butzge, disse que não houve consenso sobre um retorno regionalizado devido às diferentes realidades que cada município. Por isso, a entidade estabeleceu essa independência para que cada administração municipal, junto a sua comunidade escolar, defina quando ocorrerá o retorno das aulas presenciais. “Ainda assim, aquelas prefeituras que pensam de forma parecida e possuam realidades semelhantes, podem se unir e definir uma data única de retorno, caso queiram”, complementou o prefeito de Pantano Grande e presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), Cássio Nunes Soares.
Seguindo a linha de raciocínio emitida pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), embora tenham que se adequar ao calendário do Estado, os gestores municipais não se mostraram favoráveis ao retorno das aulas neste momento. A representante regional de secretários municipais de Educação da Amvarp, Liziane Madsen Etges, responsável pela pasta em Passo do Sobrado, revelou um estudo que analisou países que voltaram com as aulas antes e após o pico da pandemia. “Ficamos apreensivos com essa notícia da volta das aulas. Em países como Dinamarca, Inglaterra e Espanha, o retorno feito após o pico da Covid-19 foi mais efetivo. Em contrapartida, vemos países como Israel, que retornou ainda com a doença em crescimento, tiveram que fechar de novo as escolas”, salientou.
Por
Otto Tesche