Procurador-geral de Justiça defende a necessidade de investimento do Estado e presença de promotores nos municípios
Com um orçamento de R$ 1,2 bilhão e projetando um déficit de R$ 9 milhões para o ano que vem, Saltz enfatizou a importância da presença de promotores nos municípios, referindo-se ao Ministério Público como “o órgão público mais barato do Estado” ao elencar o número de serviços oferecidos ao cidadão, “para quem o MP trabalha”. Conforme o procurador-geral, há atualmente uma carência de 242 promotores e 400 servidores.
Sobre a escolha do governador Eduardo Leite (PSDB) pelo nome dele, Saltz chamou o chefe do Executivo de “um democrata” e lembrou que nas três escolhas feitas ao longo dos dois mandatos, o mais votado da lista tríplice acabou nomeado.
O procurador-geral disse que a aprovação de Leite atende a “vontade da classe”, mostrando que o governador entendeu esse desejo e que mudanças eram necessárias no MP.
À época da nomeação, discutia-se a possibilidade de Leite optar por outro nome, com maior afinidade ideológica, mas o governador referendou o nome de Saltz, o mais votado com 403 votos, seguido por Júlio César de Melo (321) e Maurício Trevisan (199).