Vice-presidente disse que suposta ameaça de golpe já foi negada pelas partes envolvidas e que não passa de “fogo de palha”
Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, Braga Netto teria mandado avisar ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que não haveria eleição em 2022 caso não fosse aprovado o voto impresso. A notícia foi desmentida por Braga Netto.
“Em segundo lugar, se algo chegasse dessa forma ao deputado Lira, ele reagiria de imediato e colocaria esse assunto de forma pública”, afirmou Mourão. “Por fim, as Forças Armadas não abandonam o tripé da legalidade, da legitimidade e da estabilidade. As Forças Armadas existem para que a gente tenha um ambiente estável e seguro.”
Voto impresso
O vice-presidente disse, ainda, que a denúncia é um “fogo de palha”. “No final das contas, cria uma situação que não é boa para o país”, afirmou. Mourão disse que ele próprio é francamente favorável ao voto impresso auditável. “Nós usamos uma urna de primeira geração, enquanto a Argentina usa uma de terceira geração. Então acho que temos que evoluir nossa urna.”
Após a repercussão da reportagem, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luis Roberto Barroso, afirmou que conversou na manhã desta quinta-feira (22) com Lira e Braga Netto. Segundo Barroso, ambos negaram as ameaças à realização das eleições no ano que vem caso não exista a impressão do voto nas urnas eletrônicas.
Correio do Povo