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Morre, aos 78 anos, o jornalista Paulo Sant’Ana

Um dos maiores e mais inquietos cronistas gaúchos faleceu nesta quarta-feira

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Um dos mais polêmicos e inquietos colunistas do Rio Grande do Sul, o jornalista Paulo Sant’Ana morreu nesta quarta-feira, aos 78 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, desde a manhã. O velório está marcado para as 8h30min de quinta-feira, na Arena. O sepultamento deve ocorrer às 17h, no Cemitério João XVIII.

Nascido em 15 de junho de 1939, trabalhou como feirante e inspetor de polícia na juventude, mas se consagrou depois de entrar no jornalismo. Fanático pelo Grêmio, Sant’Ana foi contratado como colunista de esportes de ZH e comentarista esportivo da Rádio Gaúcha em 1971. Meses depois, vira comentarista do então recém-criado Jornal do Almoço, da RBS TV Porto Alegre. Ele passou a escrever crônicas sobre o dia a dia nos anos 90, depois de assumir a coluna da penúltima página de Zero Hora. Nas mais de quatro décadas, ganhou fama por seu olhar aguçado do cotidiano e pelas polêmicas que comprou.

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— Não sei por que, mas me realizo quando transmito emoção para o leitor, é meio que um pacto sensitivo que se estabelece entre quem escreve e quem lê, uma relação de êxito entre cronista e leitor — disse Sant’Ana.

Sant’Ana casou-se duas vezes. Com Ieda, teve os filhos Jorge e Fernanda, que lhe deram três netos. Depois, casou-se com Inajara, mãe de Ana Paula.

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