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Local da morte de 33 detentos, presídio de Roraima volta a registrar tumulto

Confusão foi rapidamente contida por agentes penitenciários

Confusão foi rapidamente contida por agentes penitenciários | Foto: Agência Brasil / Arquivo / CP

Um novo tumulto entre detentos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo voltou a ocorrer na noite deste domingo. Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania, a confusão foi rapidamente contida por agentes penitenciários treinados para lidar com essas situações. Não houve feridos, nem danos estruturais à unidade.

No último dia 6, a penitenciária foi local do assassinato de 33 presos, mortos por outros detentos integrantes de facções criminosas rivais. Desde então, agentes da Força Nacional de Segurança Pública estão no estado, ajudando a Polícia Militar a fazer o policiamento ostensivo. Apesar da presença da tropa especial, ao menos três fugas foram relatadas nos últimos dias.

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De acordo com a secretaria estadual, um grupo de internos sacudiu fortemente as grades das celas. Agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Tática (GIT) foram acionados e controlaram a situação, sem a necessidade da presença de efetivos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que só ingressaram no presídio na manhã desta segunda-feira, para garantir a segurança dos agentes penitenciários que faziam uma varredura em busca de armas, drogas e outras substâncias e produtos proibidos.

Além da presença da Força Nacional, o governo estadual também pediu ao governo federal o auxílio de equipes das Forças Armadas. A solicitação foi feita um dia após o Palácio do Planalto autorizar, em caráter emergencial, o envio de militares do Exército, Marinha e Aeronáutica para revistar celas em busca de armas, drogas e celulares. Segundo a Sejuc, o governo ainda não teve respostas.

Correio do Povo