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Lei de Segurança Nacional volta à cena em meio à escalada de tensões

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal. 

Reunidos na frente do Supremo Tribunal Federal, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro lançaram fogos de artifício para ameaçar a mais alta corte de Justiça do país na noite de sábado, 13 de junho. Horas antes uma operação do Governo do Distrito Federal desmantelou o acampamento deles, que auto-intitulam “300 do Brasil”. O grupo é coordenado por Sara Winter e estava aglomerado no estacionamento do Ministério da Justiça, na Esplanada.

Na manhã de segunda-feira, 15 de junho, a Polícia Federal cumpriu seis mandados de prisão preventiva contra líderes do movimento, entre eles Sara. O mandado foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga protestos antidemocráticos. O pedido das prisões já havia sido feito na sexta-feira pela, pela Procuradoria-Geral da República. A PGR argumentou que militantes continuavam “organizando e captando recursos financeiros” para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, como atentar contra a integridade física dos chefes dos Poderes da República. No Direto Ao Ponto de hoje, 16 de junho de 2020, debatemos a aplicação desse dispositivo no cenário atual da política brasileira. Com Eric Raupp e Bernardo Bercht.

Correio do Povo