Deputada federal considerou que ganhou alforria e que não se importa com ingratidão
Foto: Fátima Meira / Futura Press / Estadão Conteúdo / CP
Destituída pelo presidente Jair Bolsonaro da liderança do governo no Congresso nesta quinta, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que sai do cargo com dever cumprido e que “sabia que poderia esperar traição”. Em uma série de mensagens compartilhada em sua conta no Twitter, ela considerou que seu desempenho foi fundamental para aprovar reformas durante o ano e disse que ganhou “alforria” e mais tempo para cuidar de seu mandato e de seus planos para concorrer à prefeitura de São Paulo nas eleições do próximo ano.
Deixo a liderança no Congresso com dever cumprido. Articulei Reforma da Previdência em todo país, aprovei o PLN q deu ao PR @jairbolsonaro R$248 BI e o salvou de um impeachment, contive inúmeras crises. Ñ me importo com a ingratidão. Meu couro é duro. Sigo pelo apoiando O BRASIL!
A deputada afirmou que trabalhou intensamente “para salvar o governo de crises, aprovar pautas importantes para o país, apagar incêndios durante todos esses meses”. Ela também alertou que, “todas as vezes que tentaram puxar meu tapete eu caí para cima!”.
Deixo a liderança no Congresso com dever cumprido. Articulei Reforma da Previdência em todo país, aprovei o PLN q deu ao PR @jairbolsonaro R$248 BI e o salvou de um impeachment, contive inúmeras crises. Ñ me importo com a ingratidão. Meu couro é duro. Sigo pelo apoiando O BRASIL!
Por fim, a ex-líder do governo no Congresso garantiu que segue firme no combate à corrupção e apoio Bolsonaro “enquanto ele realmente quiser combater a corrupção, sem jeitinho, sem flexibilIzar, sem carteiradas, sem protecionismo a quem quer que seja. Se houver esse compromisso mantido com o Brasil, seguiremos juntos”.
Continuo firme no combate à corrupção e apoio o PR @jairbolsonaro enquanto ele realmente quiser combater a corrupção, sem jeitinho, sem flexibilIzar, sem carteiradas, sem protecionismo a quem quer que seja. Se houver esse compromisso mantido com o Brasil, seguiremos juntos.
A jornalista foi substituída pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO) no cargo nesta tarde. Em meio à crise do PSL, situação dela ficou insustentável no governo na quarta-feira, quando assinou uma lista de apoio à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do partido na Câmara, enquanto o presidente articulou para que um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), assumisse o lugar.
Correio do Povo