Grupo do governo do Rio Grande do Sul conheceu modelo de empresa norte-americana, assim como PPP em universidade de Nova Iorque
Tecnologia e inovação são palavras que resumem a quarta-feira para a missão do Rio Grande do Sul em solo norte-americano. A primeira agenda foi na Oracle, uma das gigantes do setor. Assim como ocorreu na segunda-feira, na Microsoft, a empresa teve a oportunidade de apresentar novas ferramentas de gestão, algumas utilizadas por governos, como armazenamento de dados em nuvem e segurança digital.
Levar tanta inovação aos gaúchos é o desafio da secretária de Inclusão Digital, Lisiane Lemos. “É o que tira o meu sono.
O segundo compromisso foi no Cornell Tech, braço de tecnologia da Universidade de Cornell, fundada em 1865. Em 2011, a instituição deu início a um ambicioso projeto: o de figurar entre as principais do país na área de inovação. Na Ilha Roosevelt, localizada a leste de Manhattan, um novo campus foi construído, em um modelo de parceria público-privada (PPP).
Hoje o Cornell Tech já é um concorrente de instituições consagradas, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a região de Nova Iorque figura no mapa da inovação, ao lado do Vale do Silício, na Califórnia, e de Austin, no Texas. A receita para o sucesso traz alguns pilares. Ao ingressar na instituição, por exemplo, os estudantes precisam fazer uma escolha: ou dão início a uma startup, ou optam por trabalhar em uma grande empresa, já estabelecida.
Para o governador do Rio Grande do Sul, a palavra-chave é aproximação. “Muitas vezes você identifica uma startup que está iniciando um negócio no Rio Grande do Sul e, por esta relação estabelecida aqui, é possível identificar que algum negócio aqui em Cornell tenha sinergia com o que estamos fazendo no Brasil e aí colocamos as pessoas em contato.
Como a agenda é corrida e o trânsito nova-iorquino não é necessariamente tranquilo, para ganhar tempo e evitar atrasos, deslocamentos foram feitos de metrô e ferryboat. A última agenda do dia foi uma visita ao NewLab, um hub de inovação que lembra muito o Instituto Caldeira, em Porto Alegre
Custo de vida I
A inflação nos Estados Unidos dá sinais de que está entrando (finalmente) nos trilhos. Ainda assim, o estrago feito pela alta nos preços ao longo dos últimos meses permanece na vida dos norte-americanos. Em Nova Iorque, comer um hambúrguer simples, acompanhado de batatas fritas e bebida custa entre 15 e 20 dólares, ou seja, quase 100 reais. É caro, mesmo para o bolso deles.
Custo de vida II
Como a Petrobras ainda não alterou a política de preços (ou seja, a paridade com o mercado internacional permanece), o valor cobrado pelo litro da gasolina no Brasil e nos Estados Unidos, na região de Nova Iorque, é praticamente o mesmo – algo na faixa de 5 reais. O leitor mais atento fará duas observações, ambas corretas.