Hoje ou daqui a dez anos
Um dia especial para refletirmos. O dia internacional da mulher. E por que? Por que temos que dimensionar a importância do pensamento universal. Da unidade intelectual racional e afetiva. Duas formas de pensar em dois tipos de organização e consciência. E quem nos forma a base emocional? Normalmente é a nossa mãe, nossas avós e nossas tias. Quando as temos, são tesouros. Aprendemos a amar o lúdico, os detalhes. Acompanhamos a vida de forma mais lenta. Contemplamos.
Para os homens, no entanto, o fim da infância e a adolescência estabelece uma ruptura com essa harmonia, em atenção aos hormônios que pulam de suas peles em forma de pêlos e acnes. Retornam a um estado coletivo meio que tribal, pois é uma forma de se firmarem em seu meio. Ali estará baseada a sua personalidade para sempre. A mulher agora passa a ser o “objeto” de desejo, quase nunca obtido.
Justamente porque mesmo na adolescência, a mulher não se vê dessa forma. Até porque não é. E o pensamento machista dos jovens meninos tende a se chocar com essa barreira. Tanto faz se hoje ou daqui a dez anos, a mulher não perderá de si o lúdico e o contemplativo. E a pretensa praticidade do homem se perde diante da capacidade da maioria das mulheres de passar por cima de todas as dúvidas do homem.
Quando um homem encontra a sua “mulher ideal”, na verdade ele é que foi aceito, escolhido e admitido em sua vida. A mulher nos dá a vida, nos educa e nos ensina – da melhor ou da pior maneira.
Boa quarta.