Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP
Ainda na segunda, um porta-voz do Ministério do Comércio chinês disse que o país tomaria medidas de represália. Nesta terça, 4, a China anunciou que vai impor tarifas adicionais de 10% e 15% sobre várias importações alimentícias dos Estados Unidos, como soja, trigo e frango, em resposta às novas sanções impostas por Washington sobre produtos chineses. Além disso, tarifas extras de 10% serão aplicadas sobre o sorgo, soja, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios.
Impacto
De todos os setores que dependem do comércio americano, a fabricação de automóveis pode sofrer o maior impacto. O Canadá e o México respondem por quase metade das importações e exportações de automóveis dos EUA, e por uma parcela ainda maior do comércio de carrocerias e peças de veículos automotores.
As montadoras argumentaram que as peças e os veículos isentos de acordo com o atual tratado de livre comércio devem continuar a cruzar as fronteiras sem impostos. ‘Nossas montadoras americanas, que investiram bilhões nos EUA para atender a esses requisitos, não devem ter sua competitividade prejudicada por tarifas que aumentarão o custo de construção de veículos nos Estados Unidos e impedirão o investimento na força de trabalho americana’, disse Matt Blunt ao The New York Times.
Correio do Povo