A grande força
Outro fim de semana.
Outra vez a ilusão de que vamos viver para o que trabalhamos a semana toda.
Vamos tirar uma fantasia e vestir outra.
Tempo de nos transformarmos em tudo o que pensamos que somos, que imaginam sermos e que não fazemos a menor ideia de que podemos ser.
Uma transformação que começa na “happy hour” e termina com a ressaca de segunda-feira.
A carne que comeu demais, a massa, as bebidas, os excessos, como se você fosse um ‘leviatã’ domingueiro.
Tempo de tornar a prudência desnecessária, de dirigir alcoolizado, estourar o joelho no futebol, comer carne de porco com pimenta até o fígado inflar como um balão.
Essa é a forma de se aproveitar o fim de semana de milhares de pessoas.
O fim de semana não é um salvo-conduto para as extravagâncias e delírios.
É uma pausa para reorganizar a nossa saúde; colocar as amizades em dia e estabelecer um convívio harmônico.
É a grande força que se faz necessária para enfrentar os sobressaltos dos dias de trabalho e de esforços. Sem excessos.
Tudo que for excessivo te levará a um vínculo, ao qual você se tornará cativo.
Ele te tirará de outras práticas que o farão bem e o completarão como pessoa.
Não se empenhe além do necessário, pois a estrada da felicidade tem paradas, mas não significa que chegou onde a sua felicidade quer te levar.
Boa sexta.