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Governo vai recorrer ao STF na tentativa de viabilizar aulas presenciais no RS

Atividades estão suspensas por decisão do TJ/RS, que negou o primeiro recurso enviado pela PGE

Foto: Alina Souza/Correio do Povo

Palácio Piratini quer manter atividades presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) envia ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (3), um recurso pedindo a queda da decisão que impede a realização de aulas presenciais no Rio Grande do Sul. A medida é tomada após decisão do desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, da 4ª Câmara Cível do TJ/RS, que sustentou suspensão concedida em liminar, há dois dias.

Mesmo com todas as regiões gaúchas sob a bandeira preta no modelo de Distanciamento Controlado, o Palácio Piratini pretende manter a realização das atividades em sala de aula para os alunos da Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Por isso, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) contesta a restrição imposta pela Justiça sob o argumento de que há protocolos garantindo a segurança sanitária nas escolas.

O Governo defende, ainda, que a realização das aulas presenciais para estes grupos é opcional, tanto para as instituições de ensino quanto para as famílias. O magistrado que vetou a retomada das atividades em primeira instância, entretanto, classifica o ponto de vista levantado pelo Piratini como “absolutamente incoerente com os critérios estabelecidos pelo próprio administrador”.

Para o desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, mesmo que os protocolos tenham evoluído a ponto de estabelecerem um aprendizado seguro acerca de suas aplicações práticas, “não há margem para experimentar a efetividade destes protocolos sanitários de saúde neste momento tão cruel, principalmente por absoluta ausência de vagas hospitalares na hipótese de eventual maior sobrecarga de pacientes”.

FONTE Aristoteles Junior/Rádio Guaíba