A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo o motorista do carro que atropelou a argentina Viviana Beatriz Villalba, de 22 anos, na ERS-344, em Giruá, município do noroeste do Rio Grande do Sul.
Viviana morreu e o corpo dela ficou preso ao veículo por cerca de 3 quilômetros até o motorista perceber. Imagens de câmeras de segurança registraram o carro circulando com o corpo sobre ele.
O atropelamento aconteceu na madrugada de 8 de junho deste ano.
De acordo com a delegada Elaine Maria da Silva, responsável pela investigação, o motorista não tinha a intenção de matar Viviana.
Foram identificadas marcas de frenagem na rodovia, o que, segundo a delegada, pode indicar que o motorista tentou evitar o impacto.
No entanto, a polícia entende que ele de forma negligente ou imprudente – por isso, o indiciamento prevê pena maior porque ele teria deixado de prestar socorro à argentina. Laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) constatou que Viviana morreu por “politraumatismo causado por instrumento contundente”.
Agora, o inquérito está em análise pelo Ministério Público (MP), órgão responsável por avaliar a investigação policial e decidir se acusa formalmente o motorista – se ele será denunciado ou não. Caso decida pela denúncia, a Justiça do RS fica responsável por definir se ele vira réu e começa a responder a um processo judicial ou não.
Por