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General Augusto Heleno pede ao STF para não comparecer a CPMI do 8/1

General Augusto Heleno pede ao STF para não ser obrigado a comparecer a CPMI do 8/1

Mais cedo, ele confirmou participação na sessão desta terça, mas se recusou a detalhar o que espera do depoimento

Foto: Marcos Corrêa/PR
A defesa do general da reserva Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não seja obrigado a comparecer à CPMI do 8 de Janeiro no Congresso para depor nesta terça-feira. O relator do pedido é o ministro Cristiano Zanin.
Segundo a defesa, o militar está convocado para, supostamente, depor como “testemunha”, e a CPMI apreciou uma série de requerimentos em que há tentativas de relacioná-lo aos atos ocorridos em 8 de janeiro, “tornando obscura” a qualidade em que o general realmente vai ser ouvido, “se como testemunha ou investigado”.

Mais cedo, o militar confirmou a participação, mas se recusou a detalhar o que espera do depoimento ou de acusações pesando sobre o governo anterior. “Estou convocado para comparecer à CPMI na terça-feira. Antes disso, não tenho que falar nada”, disse o general.Um dos motivos vinculando o militar ao 8 de Janeiro é o fato de dois membros da gestão dele no GSI — os generais de divisão Carlos José Russo Assumpção Penteado e Carlos Feitosa Rodrigues — estarem trabalhando no órgão no dia dos ataques. Os dois foram exonerados no dia 23 daquele mês.Heleno prestou depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no início de junho, e disse não ter informações sobre os assuntos e não ter sido articulador de golpe.

FONTE R7