“O evento foi criado para que se tivesse um espaço para o protagonismo feminino na arte da palhaçaria. Aqui é também um espaço político, de discussões quando se pensa no contexto social, político e econômico das mulheres que atuam nessa arte”, explica uma das organizadoras do festival, Tatiana Cavalhedo.
Na abertura do evento, foi apresentado o jogo de Queimada de Sutiãs de Palhaças, simbolizando o protagonismo feminino. Além da atividade, houve lançamento da Revista Palhaçaria Feminina, com Michelle Silveira (SC) e Manuela Castelo Branco (DF), (19h), ambos no gramado da Funarte.
A atriz maranhense Antônia Vilarinho, atua como palhaça há 16 anos. Para ela, o festival é uma oportunidade de fortalecer e empoderar as palhaças. “Esses encontros trazem reconhecimento e têm o potencial de difundir a profissão para a sociedade. Ser palhaça é a transformação, uma maneira diferente de olhar o mundo com mais positivamente”, descreve.
Os espetáculos acontecem no Teatro Plínio Marcos, de 13 a 16 de outubro. A programação traz ainda espetáculos de cabaré; debates, com Palhaças em Tese; e o inédito Encontro de Curadoras. O festival é uma nova proposta do Encontro de Palhaças de Brasília, que estaria em sua quinta edição.