A felicidade não depende do que você pensa sobre ela
A atitude que temos diante da vida nem sempre é equivalente ao que pregamos sobre ela. Dizemos coisas sobre felicidade e damos fórmulas e formatos às pessoas que não funcionam nem mesmo para nós.
Dizem muito por aí que existe auto-ajuda. Se existe, portanto existe auto-estima. Não creio. É o mesmo que dizer que chove molhado ou o sol está quente. Existe o amor próprio, que espelha o grau de amor que poderemos desprender ao próximo. Nunca a metade, mas a justa medida. Ajudar não é se auto-ajudar. Tudo isso deriva da consciência. Pode parecer até polêmico, mas basta pensarmos na origem do termo. Tudo que é ‘auto’ em relação ao ser é de si, portanto, ego. E se o ego está doente, todo o restante em nós estará. Como curar o ego? Muitas vezes o desinflando, esvaziando um pouco, se estiver excedendo a capacidade do todo realizar seus desejos. Se a forma como tratamos os outros for por demais competitiva, analítica ou complacente, devemos parar. Se formos nós os pedintes, os que esmolam atenção ou lamentam da sorte, precisamos curar essa chaga e preencher o ego ferido.
A felicidade não depende de você, mas é você quem dela depende totalmente. Ser feliz não é ter tudo, mas ser feliz com tudo e com as perspectivas que puder criar e enxergar para alcançar novas metas.
Liberte-se da auto-estima. Ame-se.
Boa quarta
Marcelo Etiene.