Fazer da vida o que a vida permitir
A vida segue, a semana chega ao meio, e a vida? Dividida. A sensação de esperar é tão estranha quanto a vontade de seguir.
Eis que estamos aqui, por alguma razão, esperando para fazer da vida o que a vida permitir, mas como será que isso se dará? Será que existe algum arbítrio que me permita ser livre, ao passo de que o que eu desejo não passa alheio ao que a vida não me oferece?
Andar por um corredor imenso, sabendo que há alguma coisa lá no fim, mas também um vidro espesso entre nós. Qual a razão de tantas coisas se encaminharem por caminhos paralelos, visíveis, desejáveis, mas igualmente obstruídos? Talvez seja para que nos apressemos a encontrar as tais razões.
Façamos o seguinte: deixemos flores no caminho para nos certificarmos que não andamos em círculos e para quem queremos bem encontrar e ter a certeza de que são suas.