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Ernesto Araújo garante que comércio com a China não será afetado apesar do coronavírus

Ministro das Relações Exteriores minimizou a retirada do Brasil da lista de países em desenvolvimento por parte dos Estados Unidos

Ernesto Araújo garantiu que o coronavírus não irá afetar a relação comercial entre Brasil e China 

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, garantiu que as relações comerciais com a China não devem ser afetadas apesar do surto de coronavírus. A declaração foi feita em entrevista ao programa Bom Dia da Rádio Guaíba, na manhã desta quarta-feira.

“Diretamente, o comércio com a China não vai ser afetado. Não interrompemos o comércio, não tem perigo nenhuma de transmissão de coronavírus, é só de pessoa para pessoa, mercadorias não tem problemas”, comentou. O ministro ainda salientou que há uma tendência de desaceleração global por causa do vírus, interrompendo o fluxo de pessoas, e nesse sentido que um impacto deve acontecer.

O coronavírus já causou a morte de mais de 1.100 pessoas na China depois que as autoridades da província de Hubei, onde a epidemia surgiu, informaram mais 94 óbitos nesta quarta-feira (noite de terça, no Brasil). O boletim diário também reportou mais 1.638 casos de contágio. Com isso, o número total de pessoas infectadas em todo o país já supera 44,2 mil.

Estados Unidos

Sobre a possível reeleição do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, Ernesto Araújo saudou a relação do Brasil com os norte-americanos e salientou a afinidade de visão dos dois governos.

“Evidente que temos uma afinidade grande com a visão do Presidente Trump, isso tem nos permitido desenhar uma nova relação com os Estados Unidos que estamos construindo passo a passo e já está sendo muito boa. Isso, com a continuidade do Trump, será cada vez mais de dividendos para nós. Realmente esperamos que exista essa reeleição e nos permita algo muito bom para o Brasil”, destaca.

Em relação à retirada do Brasil da lista de países em desenvolvimento por parte dos Estados Unidos, Araújo não mostrou preocupação. Segundo o ministro, o Governo ainda está analisando os impactos específicos da medida. “Queremos começar negociações comerciais que nos darão oportunidades muito maiores”.

Rádio Guaíba