Em Brasília, Leite defende que a dívida do RS com a União seja considerada quitada
Rogério machado
Em Brasília, Leite defende que a dívida do RS com a União seja considerada quitada
Governador Eduardo Leite cumpre agenda na capital federal
O governador Eduardo Leite defendeu que o restante da dívida do Rio Grande do Sul com a União seja considerada quitada. Em agenda em Brasília, Leite reconheceu as condições especiais disponibilizadas pelo governo federal, como a suspensão do pagamento da dívida, mas avaliou que o estado precisa de “um tratamento especialíssimo”, em função das perdas econômicas geradas pela tragédia climática.
“Já tem um atendimento agora diferenciado em relação à suspensão do pagamento da dívida. Mas que é importante mencionar não é perdão da dívida até aqui, né? E nós entendemos inclusive que deveríamos evoluir para que esses valores não pagos, que agora vão para um fundo de reconstrução, sejam considerados quitados”, afirmou.“A gente tem expectativa de que esse tratamento específico que está dado ao Rio Grande do Sul, possa significar ações não apenas específicas, mas especialíssimas, em função do quadro que a gente vivencia no estado as perdas foram muito vultosas e continuam acontecendo na medida que a gente tem aeroporto fechado, estradas que ainda estão comprometidas.”Em Brasília, Leite participou da reunião do Conselho da Federação, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin. O governador participou ainda da marcha de prefeitos pela reconstrução dos municípios do RS, promovida pela Famurs e Confederação Nacional dos Municípios (CNM), na Câmara dos Deputados, e teve reuniões com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Walder Góes, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Nesta terça-feira, 2, Leite participou de reunião com Pacheco, e os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, de Minas Gerais, Romeu Zema, de Goiás, Ronaldo Caiado, além do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth. A pauta do encontro foi a discussão de uma proposta para alterar as regras de pagamento da dívida dos Estados com a União.