O dólar encerrou a segunda-feira em forte queda contra o real, refletindo a fraqueza da divisa norte-americana no exterior e a percepção de um cenário doméstico mais favorável para investimento.

O dólar negociado no mercado interbancário teve queda de 0,96%, a R$ 5,0224, nova mínima desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,9398). O dólar futuro de maior liquidez caía 1,35%, a R$ 5,027.

O arrefecimento global da divisa dos Estados Unidos veio na esteira de um rali na semana passada, após o Federal Reserve antecipar as projeções para o primeiro aumento de juros pós-pandemia para 2023. Juros mais altos nos EUA tendem a favorecer a moeda norte-americana com o ingresso de recursos de investidores em busca de retornos mais altos em um país considerado seguro.

Além disso, na semana passada, o Banco Central brasileiro promoveu a terceira alta consecutiva de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, a 4,25%, e anunciou a intenção de dar sequência ao aperto monetário com uma nova alta de pelo menos a mesma magnitude em no próximo encontro.

Nesta segunda-feira, a pesquisa semanal Focus mostrou que o mercado vê agora a taxa básica de juros em 6,5% ao final de 2021 Para 2022, permanece a projeção de que a taxa fique nesse mesmo patamar.

*Com informações da Agência Reuters