O dólar teve a alta mais forte em um mês e fechou num pico em mais de duas semanas contra o real nesta terça-feira, dia de forte instabilidade nas praças domésticas em meio ao recrudescimento de temores fiscais após propostas do governo para zerar imposto visando baixar os preços dos combustíveis.

No pior momento do dia, ainda pela manhã, a cotação foi a R$ 4,93, disparada de 2,91%. À tarde, a moeda perdeu um pouco de força e se acomodou em patamares mais baixos, também seguindo a melhora de humor nos mercados externos.

Ainda assim, no fechamento o dólar à vista saltou 1,63%, a R$4,87. A valorização é a mais expressiva desde 5 de maio passado (+2,34%), e o patamar de encerramento é o mais elevado desde o último dia 19 (R$ 4,91).

O real amargou o pior desempenho entre as principais moedas globais, com lira turca (-1%) na sequência, mas a uma distância relevante da divisa brasileira.

Ibovespa fecha quase estável entre receios fiscais e alta de ações de commodities

O Ibovespa fechou quase estável nesta terça-feira, em sessão marcada novamente por menor liquidez nos negócios, com o suporte de ações de commodities sendo contrabalançado pela percepção de aumento de risco fiscal.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,06%, a 110.123 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava R$ 18,4 bilhões.

Correio do Povo