Rogério Machado Blog – Noticias, informações, politica e saúde

“Dilma só tem apoio se for pra sepultar o País na decadência”, declara Lasier Martins

Senador gaúcho votará a favor da admissibilidade do impeachment da presidente

       Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado / CP
Em defesa da admissibilidade do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador gaúcho Lasier Martins (PDT) contrariou o posicionamento do seu partido e votou a favor do afastamento da presidente. “Sobram razões de cunho político para o exame que estamos fazendo. A presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal ao transferir o dinheiro dos bancos federais e cometeu outra infração ao emtiir créditos por ter gastado demais”, apontou. “Dilma não tem credibilidade, não tem apoio do Congresso Nacional, só tem apoio se for pra sepultar o país na decadência.”
Na tribuna, o senador disse que Dilma atropelou a lei que deveria fiscalizar os gastos dos gestores públicos. “Foi governo da gastança sem autorização legislativa e ultrapassou a meta fiscal. Foram crimes politicos e administrativos. Temos fundamento para o afastamente de Dilma e seu provável impeachment.”
O 31º senador a se pronunciar na noite desta quarta-feira lembrou das promessas que Dilma fez na sua última campanha política em 2014 e que atualmente as pesquisas mostram que apenas 10% da população brasileira aprova o governo da presidente. “A presidente conseguiu 54 milhões de votos, mas será que não veem que as pesquisas mostram apenas a aprovaçao de 10% da população. O que significa apenas 10 milhões, pois frustou o país?”, questionou.
Lasier encerrou o seu discurso que fechou os 15 minutos afirmando estar esperançoso pelo novo governo que deve começar nesta quinta-feira. “Tomara que novo governo que está por assumir, não ameace com qualquer interferência o trabalho da Polícia Federal e continuemos festejando com Sergio Moro na Operação Lava Jato”, relatou. “O processo precisa ser levado às últimas consequências e que não seja feito nada contra a transparência daqui por diante”, finalizou.
Correio do Povo