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Deputados querem ouvir ministro sobre plano de privatizar Petrobras

Quatro requerimentos de convocação de Adolfo Sachsida foram apresentados desde que ele disse que mudança seria prioridade

Adolfo Sachsida recebeu pedidos de convocação para prestar esclarecimentos 

A declaração dada pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, de que o governo federal solicitará estudos sobre a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. fez com que deputados federais pedissem a convocação dele para explicar os motivos de o Executivo querer entregar as empresas à iniciativa privada

Por enquanto, quatro requerimentos foram protocolados na Câmara para que Sachsida preste esclarecimentos. Pedidos de convocação têm caráter coercitivo. Ou seja, se aprovados, o ministro seria obrigado a comparecer ao Congresso para ser interrogado pelos parlamentares.

Os requerimentos foram apresentados em duas comissões: a de Minas e Energia e a de Fiscalização Financeira e Controle. Um dos pedidos é assinado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

O parlamentar destaca que é dever da Câmara “o acompanhamento e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta e de ações que assegurem a defesa dos cidadãos”.

Os demais pedidos de convocação de Sachsida foram apresentados por parlamentares de PDT, PSol e PSB.

“Libertação contra os monopólios”

Segundo o ministro de Minas e Energia, a privatização da Petrobras significaria “a libertação do povo brasileiro contra os monopólios”.

“Espero que no período mais rápido possível nós tenhamos essa resolução pronta para levarmos ao presidente Jair Bolsonaro assinar esse decreto e começar esse processo aguardado pelo povo brasileiro”, declarou Sachsida na semana passada.

Sachsida foi nomeado para assumir o Ministério de Minas e Energia após a exoneração de Bento Albuquerque. Ele saiu da pasta dias depois de a Petrobras reajustar o valor do diesel, mesmo com o apelo do presidente Jair Bolsonaro para que a empresa não aumentasse o preço do combustível.

Correio do Povo