Convocação extraordinária na Assembleia Legislativa pode ocorrer entre os dias 27 e 31 de janeiro
Somente na próxima semana o Palácio Piratini baterá o martelo em relação aos projetos do pacote de reforma que serão votados durante a convocação extraordinária, prevista para ocorrer entre os dias 27 e 31 de janeiro. Após duas semanas de reuniões, o governador Eduardo Leite recebeu, no final da tarde desta quinta-feira, líderes da base aliada para tratar das propostas. A intenção do Executivo era concluir o mapeamento de votos no Parlamento para definir a ordem dos textos apreciados em plenário ainda nesta sexta-feira. A falta de apoio para validar os textos do magistério e da previdência dos militares, porém, levou o governo estadual a postergar a definição.
As indicações foram repassadas pelo líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), que mediou as reuniões na Assembleia, ao governador. Sobre o magistério há pendências relacionadas ao início da aplicação das parcelas autônomas. No caso da previdência dos militares, a possibilidade de se ampliar a alíquota com relação à legislação federal é o grande impasse, como apontado por bancadas, como a do MDB.
Em relação aos encontros, Antunes reforçou a presença dos parlamentares, levando em consideração esse ser um período de recesso. “Nas discussões, recebemos sugestões e esclarecemos dúvidas, com auxílio da equipe técnica do governo. Tivemos a participação de 22 parlamentares e de mais de 70 assessores e coordenadores de bancadas”, afirmou.
Correio do Povo e Rádio Guaíba