Deixei que a mente voasse
Eis que a hora já passou muito da que costumo usar para escrever.
Talvez por devaneios, ou até por deixar que minha mente se ocupasse do lúdico.
Daquilo que me nutre para que eu possa criar as coisas que crio e beber das fontes limpas das coisas que me enriquecem a mente.
E não por acaso, as pessoas têm se deixado invadir por uma evidente onda de concretismo, capaz de endurecer as ideias e os pensamentos, tornando-os pesados e confusos.
A mente é um templo onde a serenidade deve reinar absoluta.
A paz que nos motiva a seguir pelo caminho sereno da felicidade é aquilo de mais importante e mais raro que existe hoje.
Não fossem os smartphones e toda sorte de bugigangas que se travestem de utilidades, mas se tornam apenas mensageiros substitutos da vontade de ir até onde se pode ir e evitar aquilo que não deveríamos evitar – a convivência.
E nomomento em que me dei conta que estava pesado demais com tantas modernidades inúteis e futilidades corriqueiras, deixei que a minha mente voasse.
E passear pelas lembranças felizes é apenas um convite para que a vida se torne companheira de viagem pela felicidade.
Seja leve; seja livre; seja alegre; a vida?
É tão breve…
Boa segunda feira
Marcelo Etiene