Manifestação repercutiu durante o julgamento no pleno do tribunal, nesta quarta-feira
Sobre a declaração de Leite de que Ana Moraes, Estilac e o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-RS), Geraldo da Camino, não vivem em regiões “da periferia, submetidas à indignidade de ver esgoto correndo sem tratamento” na frente de casa, Estilac lembrou do tempo em que atuou como secretário de Obras na capital, e disse ter “mais chão caminhando nos problemas do Estado e da cidade” do que o governador. “O senhor governador extrapolou. Se meteu em seara alheia”, completou.
Já o procurador Da Camino disse que não pretendia comentar as declarações de Leite, em respeito à liturgia do cargo, mas elogiou o voto da conselheira Ana Cristina, chamando de “inatacável” tecnicamente, podendo-se concordar ou discordar dele.
Representante da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Vitor Herzer da Silva, disse que o governador conta com “liberdade para expressar suas opiniões” e que as entrevistas de Leite não eram o objeto do julgamento.