País começou a imunização de crianças entre 6 e 11 anos
O governo chileno flexibilizou, nesta quarta-feira (15), as restrições em suas fronteiras, que permanecem fechadas desde abril, e permitirá a partir de outubro a entrada de estrangeiros que comprovem que já se vacinaram contra a Covid-19. As autoridades fizeram o anúncio quando os casos e mortos por coronavírus caíram consideravelmente e a campanha de vacinação caminha com rapidez, alcançando pouco mais de 72% dos 19 milhões de habitantes (com duas doses). Nesta semana, começou a imunização de crianças entre 6 e 11 anos.
A partir de 1º de outubro, os aeroportos das cidades do norte de Antofagasta e Iquique começarão a receber voos do exterior, até agora permitidos apenas no terminal aéreo de Santiago sob um rigoroso controle sanitário. Também estará autorizada a entrada de estrangeiros não residentes no país, como medida para estimular o turismo, setor duramente afetado pela pandemia. Desde abril, estava permitida a entrada apenas de cidadãos chilenos e residentes estrangeiros.
Os estrangeiros deverão também contar com um seguro médico de ao menos 30.000 dólares de cobertura e validar online suas vacinas contra a Covid-19. Esta solicitação poderá ser feita a partir desta quinta-feira (16), mas a resposta pode demorar até 30 dias.
Ao chegar no Chile, todos os viajantes deverão realizar uma quarentena, que será fiscalizada por funcionários da Saúde. O confinamento, em uma casa ou hotel, será de cinco dias para os vacinados e de sete dias para os que não estiverem imunizados, explicou Daza.
Até agora, todos os viajantes cumpriam uma quarentena de sete dias. Os não vacinados deveriam fazer a quarentena em um “hotel sanitário”, às custas do próprio passageiro, modalidade agora eliminada. O Chile acumula 1,6 milhão de casos e 37.000 mortes pela pandemia, mas os novos casos e mortes estão diminuindo há semanas, o que permitiu a eliminação progressiva de diversas restrições.
Correio do Povo