Ex-diretor da Petrobras passará as festas de fim de ano em casa, com tornozeleira eletrônica
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP
Condenado pela Justiça Federal por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, o engenheiro Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da estatal, foi hostilizado por passageiros no voo que o levou nesta quarta-feira, à tarde, de Curitiba para o Rio. Por ordem judicial, ele passará as festas de Natal e Réveillon em casa, com tornozeleira eletrônica.
De acordo com o ex-lutador e treinador de jiu-jítsu Cristiano Marcello, de 38 anos, que estava no voo da companhia Azul, dois passageiros gritaram “ladrão” em direção a Cerveró quando o avião pousou no Rio, às 14h50.
“Ninguém sabia que ele estava ali, foi tudo muito discreto. Ele embarcou antes de todos os passageiros e se sentou na última fila do avião, com dois policiais federais, sem algemas. Só descobrimos que ele estava no voo quando uma mulher passou mal no avião, na aterrissagem, e uma comissária pediu ajuda médica. É vergonhoso que, com tudo pelo que o País está passando, ele tenha esse beneficio (de ir para casa durante os festejos de final de ano)”, disse Marcello.
O benefício foi obtido por Cerveró graças ao acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte. Ele ficará no Rio até o dia 2 de janeiro.
A advogada Alessi Brandão afirmou ontem que seu cliente “está com a família, feliz e bem de saúde”. “Certamente haverá um jantar especial. Posso te dizer que terá paella (prato à base de arroz e frutos do mar, típico da gastronomia ibérica), comida preferida dele pelas raízes espanholas”, declarou Alessi.
Doleiro
O doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março, abriu mão do direito que tinha de passar o Natal e o Ano Novo com sua família. Ele considerou as regras para sua saída rigorosa demais. “O rigor acabaria inviabilizando”, disse o advogado de defesa, André Luis Pontarolli.
De acordo com o ex-lutador e treinador de jiu-jítsu Cristiano Marcello, de 38 anos, que estava no voo da companhia Azul, dois passageiros gritaram “ladrão” em direção a Cerveró quando o avião pousou no Rio, às 14h50.
“Ninguém sabia que ele estava ali, foi tudo muito discreto. Ele embarcou antes de todos os passageiros e se sentou na última fila do avião, com dois policiais federais, sem algemas. Só descobrimos que ele estava no voo quando uma mulher passou mal no avião, na aterrissagem, e uma comissária pediu ajuda médica. É vergonhoso que, com tudo pelo que o País está passando, ele tenha esse beneficio (de ir para casa durante os festejos de final de ano)”, disse Marcello.
O benefício foi obtido por Cerveró graças ao acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte. Ele ficará no Rio até o dia 2 de janeiro.
A advogada Alessi Brandão afirmou ontem que seu cliente “está com a família, feliz e bem de saúde”. “Certamente haverá um jantar especial. Posso te dizer que terá paella (prato à base de arroz e frutos do mar, típico da gastronomia ibérica), comida preferida dele pelas raízes espanholas”, declarou Alessi.
Doleiro
O doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março, abriu mão do direito que tinha de passar o Natal e o Ano Novo com sua família. Ele considerou as regras para sua saída rigorosa demais. “O rigor acabaria inviabilizando”, disse o advogado de defesa, André Luis Pontarolli.
Correio do Povo