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Caxias do Sul, Erechim e Palmeira das Missões seguem com a bandeira laranja

Permanecem sob a bandeira vermelha as regiões de Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas, Passo Fundo e Santo Ângelo

| Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini / CP

Governador Eduardo Leite anunciou o mapa final do Distanciamento Controlado

O governador Eduardo Leite anunciou, nesta segunda-feira, que as regiões de Caxias do Sul, Erechim e Palmeira das Missões seguem com a bandeira laranja dentro do mapa final do modelo de Distanciamento Controlado contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul. Os pontos haviam sido considerados para a bandeira vermelha na última atualização de dados divulgados na sexta-feira.

As regiões de Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas, Passo Fundo e Santo Ângelo foram classificadas com a bandeira vermelha no mapa final do modelo do Governo do Estado.

Com isso, os municípios que foram apontados como alto risco epidemiológico para o coronavírus devem permanecem ao menos duas semanas na categoria de bandeira vermelha, a partir da meia-noite de terça-feira, dia 30 de junho.

No entanto, dentro dos 167 municípios que compõem as seis regiões com bandeira vermelha, 91 cidades poderão adotar protocolos previstos na bandeira laranja por não registrarem hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos últimos 14 dias.

O governador lembrou, porém, que as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Capão da Canoa não poderão ter redução na bandeira na próxima semana por terem sido classificadas pela segunda vez em vermelho no período de 21 dias: “Continuamos observando piora em indicadores nessas regiões, por isso, é ainda mais importante que as pessoas respeitem os protocolos para poderem retornar à bandeira laranja, caso contrário, essas restrições vão se tornar mais duradouras”, alertou.

Recursos 

O Governo do Estado recebeu, até esse domingo, 67 recursos que pediram reconsideração da bandeira vermelha e foram analisados pelo Gabinete de Crise. Caxias do Sul, Erechim e Palmeira das Missões haviam ficado com a média final no limite da classificação e foram classificadas em vermelho pelo critério de arredondamento.

Segundo Leite, essas regiões apresentaram estabilidade e melhorias na última semana, em número de hospitalizações e óbitos por Covid-19, mas ainda estão sob alerta e inspiram cuidados, especialmente a área de Caxias do Sul, que é o que apresenta indicadores altos na incidência de projeção de óbitos. “Precisam tomar cuidados com fiscalização de protocolos e análise cuidadosas dos surtos que por lá se observaram para que se evite um retorno à bandeira vermelha”, disse Leite.

Leite ainda apontou que Erechim apresentou uma melhoria no número de internações de pacientes com Covid-19. A variação de 11% contou para que a região permanecesse na bandeira laranja. Já em Palmeiras das Missões, as hospitalizações passaram de 16 para 15, e o número de óbitos diminuiu de 7 para 2 na última semana.

Análise individual de três municípios

O Gabinete de Crise ainda analisou individualmente três municípios por terem tido algum problema de contagem de casos para que ficassem sob a bandeira laranja. O município Ibiaçá, o paciente que já estava hospitalizado, foi transferido para outro hospital.

Em Guarani das Missões, um paciente com Covid-19 veio a óbito há exatos 14 dias e não houve mais nenhuma hospitalização por coronavírus. Em Espumoso, a hospitalização registrada era referente ao mês de abril. No entanto, o lançamento tardio do dado ocorreu pois aguardavam a confirmação da testagem.

Atividades 

O comércio não-essencial nas regiões da bandeira vermelha devem permanecer fechados e apenas permitido vendas online e no sistema de telentrega. No setor da educação, está permitido o estágio final obrigatório para estudantes da área da saúde, respeitando a limitação de 50% dos alunos e 50% dos trabalhadores.

Para academias e clubes há uma mudança no modo de atendimento. Seguindo o protocolo do Governo do Estado, em vez de atendimento individualizado/coabitante por ambiente, o atendimento deve ser com o mínimo de 16m² por pessoa.

Correio do Povo