Caso Maria Eduarda: réu é condenado a 37 anos de prisão em Catuípe
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O júri do caso Maria Eduarda Zambon – o maior da história da Comarca de Catuípe – foi concluído na noite desta quarta-feira (17). Pedro Alberto Zimermann, de 54 anos, foi condenado a 37 anos de prisão, conforme sentença proferida pela Juíza Rosmeri Oesterreich Krüger.
Ele responde por homicídio qualificado em cinco vezes, por dissimulação e ocultação de cadáver; com agravantes por motivo torpe, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e violência contra a mulher.
Zimermann também foi condenado pelo estupro da menina.
A pena é de reclusão em regime fechado, sem apelo à liberdade.
O condenado foi reconduzido à Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí, onde está preso desde de 2019.
O crime
Maria Eduarda foi considerada desaparecida após embarcar no carro particular do suspeito, que deveria buscá-la de ônibus ou kombi, na manhã de 29 de março.
No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado com sinais de asfixia, segundo a polícia.
O homem foi hospitalizado com ferimentos no pescoço e no peito.
A investigação encaminhou perícias no telefone celular e na blusa de Maria Eduarda e em pertences do suspeito, para detectar a presença de material genético dos dois, e aguarda resultados da perícia.
Conforme a investigação, a prática de levar a estudante no carro particular do motorista, e não de ônibus ou kombi, à escola, acontecia eventualmente.
Para a polícia, trata-se de ato “absurdo e ilegal”.
A avó de Maria Eduarda relatou à polícia que a garota dizia ter medo do suspeito, e que ele tinha tentado passar a mão em seus cabelos.
O suspeito é investigado por homicídio, estupro e ocultação de cadáver.
A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado.
Fonte: Rádio Progresso de ijuí/Paulo Marques