(Foto Grupo Gazeta / Mateus Leal) |
O julgamento do carazinhense Alexandre Ohse, nesta quinta-feira (02) em Carazinho terminou com condenação de 53 anos e 4 meses, pela autoria do duplo homicídio ocorrido em julho de 2012, quando matou a ex-companheira Flavia Gonçalves Marins e a ex-sogra, Lúcia Adelaide Feldmann, na época com 19 e 46 anos, respectivamente.
O juiz criminal Guilherme Amorim conduziu os trabalhos, tendo ao lado o promotor de justiça Juliano Griza.
O crime
O crime ocorreu no dia 25 de julho de 2012, por volta das 00h40min, na Rua Romeu Alle Salomão, 251, bairro Alegre. Utilizando uma arma branca, e de forma cruel, ele matou Lúcia Adelaide Feldmann, na época ex-sogra, causando-lhe múltiplos ferimentos por arma branca.
Segundo apurado na denúncia, o acusado, por não aceitar o fim do relacionamento mantido com a vítima Flávia, abordou-a na noite do dia 24 de julho, e, com o uso de uma arma branca, matou-a, desferindo inúmeros golpes, abandonando o corpo na Rua Bernardo Paz, próximo à antiga pedreira. Em seguida, usando uma motocicleta, dirigiu-se até a casa da ex-sogra, e, também com uso de uma arma branca, matou-a, desferindo inúmeros golpes. Depois, ateou fogo na residência.
Alexandre teve prisão decretada no dia 31 de julho de 2012, ficando preso até o dia 16 de janeiro de 2014, quando, com mais três detentos, fugiu do Presidio Estadual de Carazinho. Ainda no ano de 2014. Ele foi flagrado tentando atravessar a ponte que liga a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, até o Paraguai, e foi preso novamente.
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