Em conversa com apoiadores, chefe do Executivo informou que vai expor o caso na tradicional live de quinta-feira
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar nesta terça-feira (25) sobre supostas irregularidades no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) sem apresentar provas e informou que vai expor o caso na tradicional live de quinta-feira (27).
“Eu pretendo, na live depois de amanhã, falar do BNDES: R$ 500 bilhões mal investidos ou desviados. E tem gente que parece que tá com saudade disso”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, em Brasília.
O BNDES é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e é um principal instrumento do governo federal para o financiamento a longo prazo e investimento em diversos segmentos da economia brasileira. Quem preside a instituição atualmente é Gustavo Montezano
Bolsonaro destacou que o chefe do Executivo eleito em outubro de 2022 indicará dois nomes ao STF (Supremo Tribunal Federal) e criticou ministros da Corte. “Quem ganhar esse ano indica dois para o Supremo no ano que vem. Olha o perfil dos que o Lula e a Dilma indicaram. Sem querer generalizar todos os indicados, mas como regra, olha o perfil”, disse.
“Nós somos um dos poucos países que estão à direita do que a grande maioria, mas não joguem fora isso aí. Não é por mim, eu queria estar na praia uma hora dessas”, acrescentou.
Os ministros indicados por Lula são: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Já os nomes apontados por Dilma são: Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Alexandre de Moraes fora sugerido pelo ex-presidente Michel Temer. Bolsonaro, por sua vez, já indicou dois: Nunes Marques e André Mendonça.
Ainda na conversa com os apoiadores, o mandatário voltou a criticar a política de isolamento diante da pandemia de Covid-19, defendida por especialistas de saúde. Segundo Bolsonaro, as consequências foram inflação, atualmente em dois dígitos, e aumento do preço dos combustíveis.
“Vencemos 2020 e 2021, mas as consequências do fica em casa estão aí: a inflação, o amento dos combustíveis. Não sou o malvadão. Por mim, estaria lá embaixo o preço disso tudo”, disse. “Agora é injusto botar a culpa em mim. Vocês vão pagar ou não por aquilo que vocês vão escolher [nas eleições de outubro]”, complementou.
Correio do Povo