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Bolsonaro passa por novas cirurgias na próxima semana; entenda o motivo

Bolsonaro passa por novas cirurgias na próxima semana; entenda o motivo

Procedimentos serão feitos no Vila Nova Star, hospital da zona Sul de São Paulo

Foto: Valter Campanato/ABr
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) volta a ser internado, na próxima segunda-feira, para a realização de três cirurgias: reconstituição das alças intestinais, correção de hérnia de hiato e correção de desvio de septo nasal. Os procedimentos serão feitos no Vila Nova Star, hospital da zona Sul de São Paulo, onde Bolsonaro realizou exames no dia 23.
De acordo com a Agência Estado (AE), a reconstituição das alças intestinais vai ser a sexta intervenção cirúrgica a que o ex-presidente se submete em razão da facada que recebeu durante a campanha de 2018 na cidade de Juiz de Fora (MG).
A última ocorreu em 9 de janeiro deste ano, nos Estados Unidos, um dia depois que manifestantes invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Na ocasião, o ex-presidente teve dores abdominais por causa de uma aderência no intestino.
As operações foram confirmadas ao Estadão por Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente vai fazer as duas cirurgias abdominais – no intestino e na hérnia de hiato (para conter crises de refluxo gástrico) – conjuntamente. Ambas foram marcadas para ocorrer na terça-feira, 12, dia seguinte à internação.
A operação de correção de desvio de septo – que corrige obstruções nasais – vai ser feita na sequência, dependendo do quadro clínico do ex-presidente.
O cerco se fecha em torno de Bolsonaro e apoiadores dele desde a última operação da Polícia Federal no caso das joias sauditas, presenteadas ao governo brasileiro. O ex-presidente é suspeito de coordenar e se beneficiar de um esquema internacional de venda de bens de alto valor que ganhou durante agendas oficiais fora do país.
Na última quinta-feira, ele e a mulher, Michelle Bolsonaro (PL), optaram por permanecer em silêncio em depoimento à Polícia Federal (PF). Mais seis investigados foram intimados para depor simultaneamente: o próprio Wajngarten; o advogado Frederick Wassef; o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o general Mauro Cesar Lourena Cid; e os ex-assessores Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara.

Correio do Povo, com AE