Presidente da República prestou condolências à família real e falou sobre o que espera de conversa com rei Charles 3º
Mobilização de apoiadores
O presidente disse que a recepção por onde viaja é calorosa e que muitas pessoas já falaram em voltar para o Brasil se ele conseguir se reeleger. Disse ainda que o Brasil está mudando e que os números da economia demonstram isso. Para o presidente, o Brasil é uma “potência que era mal administrada no passado, com muito aparelhamento do Estado”.
Sobre as reivindicações de brasileiros em Londres
O presidente comentou que brasileiros residentes no Reino Unido pediram ajuda para certificar a CNH no país. Segundo Bolsonaro, já foi feito um pedido ao embaixador brasileiro no país para que tome as providências junto ao Parlamento britânico.
Bolsonaro comentou que fica só um dia fora da campanha eleitoral e que estar no Reino Unido em um momento como este é “bom para a imagem do Brasil”. Durante a viagem do presidente, quem assume o comando do Executivo é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional. Ele fica no cargo até a próxima terça-feira (20).
Sobre o encontro com o rei Charles 3º
Ele disse ainda que já esteve algumas vezes com o novo rei, que foi “muito bem tratado por ele” e que teve a oportunidade de falar sobre a Amazônia. Para o presidente, esse não é um “momento de discutir”, mas de prestar condolências, de demonstrar quanto está triste pela morte da rainha Elizabeth 2ª. No entanto, se Charles “puxar conversa, ele vai conversar sobre o Brasil”.
O presidente também disse que o Brasil é “exemplo para o mundo” e que dois terços do território do país estão “da mesma forma [que estava] quando foi descoberto, o desmatamento ilegal acabou, principalmente em comparação com o governo que começou em 2002”.
Para o presidente, o Brasil é um país com fontes renováveis de energia, “com investimento em energia eólica e que logo deve exportar hidrogênio verde para o mundo”.
Expectativa para o discurso na ONU
Após a cerimônia de funeral da rainha, Bolsonaro seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (20). Ele comentou que está afinando o discurso para ter a “marca Jair Bolsonaro”. Disse que não está indo à ONU “apenas ler discurso, mas para mostrar o Brasil, a potência que é cada vez mais dizer que o Brasil é a solução e referência para o mundo”.
Sobre visitar o caixão de Elizabeth 2ª
Bolsonaro manifestou consternação e pesar pelo momento. “Tenho viva a memória dela na visita ao Brasil, em 1968. Ela foi uma pessoa que soube se comportar, dando exemplo para o mundo da função que ocupava”, finalizou.