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Bloqueios e interdições seguem em 30 locais neste domingo, diz PRF

De acordo com Polícia Rodoviária Federal, são 19 interdições parciais e 11 bloqueios totais em estradas

Foto: WEB / REPRODUÇÃO / CP

As estradas do país seguem com 19 interdições parciais e 11 bloqueios totais neste domingo. São caminhoneiros e outros manifestantes que não aceitaram o resultado da eleição presidencial, que foi divulgado há 21 dias.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram desfeitas 1.227 manifestações até a manhã de hoje. No início da manhã, segundo a PRF, eram 32 manifestações: 22 interdições e 10 bloqueios.

Os 11 bloqueios totais relatados pela PRF são em Mato Grosso, nas cidades de Sorriso (3), Lucas do Rio Verde (2),  Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum, Água Boa e Sinop.
Em Dourados (MT), manifestantes queimaram pneus nessa sexta-feira e um carro que tentou atravessar o bloqueio pegou fogo. No mesmo dia, duas rodovias federais no Entorno do Distrito Federal tiveram manifestações. Protestos foram registrados em Cristalina (GO) e Formosa (GO), mas não houve bloqueios ou interdições.
Na última quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio das contas bancárias de 43 empresários suspeitos de financiar atos contra o resultado da eleição presidencial. A determinação mira uma lista de empresários apontados pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como envolvidos nos atos contra o resultado registrado no último dia 30 de outubro.
A decisão de Moraes, do último sábado, à qual o R7 teve acesso, determina ainda que a Polícia Federal colha depoimentos de todas as pessoas físicas e dos representantes legais das empresas em até dez dias, podendo, inclusive, realizar diligências caso seja necessário.

Em 3 de novembro, três dias após o início dos bloqueios das rodovias, Moraes determinou que a Polícia Federal enviasse ao STF a identificação dos líderes dos movimentos que interditavam estradas e dos proprietários dos caminhões utilizados para obstruir as vias.

A decisão do magistrado atendeu a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que solicitou ainda a apreensão dos caminhões e, “na hipótese de identificação de pessoas jurídicas na execução desses atos, que se determine a interdição e lacração de suas garagens”.

Além dos protestos nas rodovias, vários grupos que defendem o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão concentrados em frente a quartéis das Forças Armadas em diversos estados.

FONTECarlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília